O pescador...

Olá, olá!
E parece que finalmente voltei ao meu cantinho...e isto do finalmente tem muito que se lhe diga. Voltei precisamente quando me apetecia voltar. Foram intensos estes últimos meses, emocionalmente falando. Julgo que descobri coisas que procurava há muito tempo e que estavam mesmo à minha frente. Por isso, o objetivo do meu post de hoje é dizer-vos exatamente isto...nem mais nem menos:

http://www.becomingminimalist.com/what-will-my-reward-be/

Até já!

Uma desgraça!!!

Uma verdadeira catástrofe!! Dei-me conta agora mesmo que há dois meses inteirinhos que não escrevo nada no meu bloguinho! Pobre, sozinho e muito abandonado! São as férias minha gente, é o calor, o solinho, a praia, os Algarves e Alentejos desta vida, é o que é!

Mas prometo que este mês me redimo, tá??
Mesmo e a sério!!

Palavra de mãe, que como sabem, nunca falha!!

Bem bom!!

Este foi um fim-de-semana maravilhoso! Começamos com um jantar "sem babetes", meninas em casa da avó e pais em modo livre...Que saudades tinha de efetivamente acabar uma conversa começada, de não passar o tempo preocupada com sopas, papas e frutinha descascada, de sentar o meu rabinho numa cadeira e só o tirar de lá quando o jantar acaba...e não quando a Miss B. decide que já acabou de jantar (o que geralmente coincide com a chegada das entradas!). E depois de uma noite muito divertida, de gente crescida, siga para dois dias dedicados à nossa mais velha: ele foram festas de aniversário, concertos para bebés e o muito esperado e ansiado (apenas por ela, reconheço) Festival Panda! Ainda deu tempo para um passeio de bicicleta a 4, com paragem numa esplanada de praia para ver o pôr-do-sol e até de um filminho a dois, depois das princesas terem aterrado no sono, coisa tão rara que a determinada altura desconfiei que nos ia cair um raio em cima, ou coisa do tipo. "Hummm...tudo a correr tão bem...tu queres ver??"

E já agora, em jeito de nota mental, os concertos da Casa da Música são bem catitas, uma hora bem passada com os pequenitos, mas nada, na minha modestíssima opinião, que justifique tanta lista de espera, tanta publicidade, tanto barulho! Bom, simpático, mas já vi do mesmo, noutros locais. Mas ainda assim, vale a pena...os meninos divertem-se e por isso vale o tempo e o dinheiro...
Já o Festival Panda, que, confesso, ia a medo, por todos os "ai aquilo é horrível", "é muito comercial", é muito isto e aquilo, até é bem catita. É o Panda e mais uns outros bonecos semelhantes, que cantam músicas que os meninos conhecem...tipo concerto, mas em versão pequeninos. Não adorei (mas ela delirou!), mas também não nos deixou ficar mal...Até tivemos o momento alto do dia, protagonizado por um Pocoyo gigante, o "ídolo" da minha filha, que saiu do palco na "Parada do Panda" e se dirigiu a ela e lhe deu um abraço. Pensei que a catraia tinha um "chilique"...até sonhou com ele...pelo menos já sei o que é ter uma adolescente em casa!
Ahhhhh! Bem bom...Gostamos de fins-de-semana assim...Cheios de coisas boas!

Simples, bem simples...

A saída era toda sobre comer um gelado. Fui buscar a B. ao colégio, combinei com o papá para ir buscar a M. e encontrávamo-nos numa esplanada à beira mar. Para comer um gelado. Estava calor, muito calor. E eu estava desde o almoço com vontade de comer um.
E quando íamos para a esplanada, passamos no passadiço por cima de um riacho. E a B. viu uma pata, e atrás dela 12, sim 12 patinhos, bem pequenininhos que a seguiam com todo o imprinting que só os patinhos sabem ter.
E a passeata deixou de ser sobre o gelado e tornou-se toda sobre os patinhos. Maravilhoso o ar deliciado da pequena "ó mãe que lindos, e que fofinhos, e que queridinhos". É mesmo giro perceber que a Miss B. já conhece tão bem o sentimento de empatia. Esteve o tempo todo a perguntar "e aquele? não se vai perder? e será que tem fome? e onde é que vão dormir?".
Fiquei a pensar como é que podemos potenciar isto nos miúdos, este sentimento de cuidar, de nos preocuparmos com o bem-estar dos outros. Mesmo que sejam patos...
Dizia-me a minha formação que algumas correntes fazem depender a empatia da capacidade de corresponder, cognitivamente, às emoções dos outros, e que isso não seria possível em idades muito precoces. A empatia é geralmente definida como um fenómeno que permite ao indivíduo “colocar-se no lugar do outro” ou “sentir o que o outro sente, na perspetiva do outro” ou, então, é apresentada como “uma resposta de uma pessoa ao estado afetivo de outra”. E só gente grandita saberia fazer isto.
Mas os exemplos lá em casa repetem-se. A B. zanga-se muito quando um dos pais se zanga com a M.
A M. gatinha para perto da B. quando ela está a chorar, ou a fazer uma birra. E algumas vezes tenta tocar-lhe, ainda que de uma forma pouco precisa, mas claramente a dizer “eu estou aqui!”.
A B. sempre que vê um daqueles cachorros com ar triste, pára tudo o que está a fazer e qual gato das botas do Shrek lança-me um "óóóó mãe! coitadinho!!!"

Por isso, parece que isto da empatia pode ser potenciado nos nossos pequenos...Então e como?

Bolas, quase parecia que estava prestes a descobrir a pólvora...mas afinal parece que não. Parece que a resposta é simples: pelo exemplo! Como é que nós tratamos os outros? Como é que tratamos os outros nos dias em que "sim, senhor, isto hoje corre-me bem e de feição, e estou mesmo com vontade de ser um doce de cocô com toda a gente", mas sobretudo nos dias em que estamos zangados, frustrados, irritados e com vontade de mandar o mundo todo àquela parte. E como é que tratamos os nossos filhos? Como é que respondemos à sua necessidade de empatia?

Provavelmente será assim que eles serão empáticos com os outros, observando e imitando o nosso exemplo...

Portanto, e como se já não nos chegasse todo o trabalho que dá ser mãe, parece que ainda temos mais este: sermos as melhores pessoas que podemos ser...para os nossos tesouros aprenderem com os melhores!

Simples, bem simples...

O sol brilha!!!

Pois é verdade...há uns 15 dias inteirinhos que não partilho nadinha neste meu canto...quando tenho medo não falo...quando estou muito assustada recolho-me quietinha no meu canto até as nuvens muito escuras passarem...
E passaram, meus amigos. Não há nada, mas mesmo nada mais importante neste mundo pequenino que nos coube habitar do que saber que as nossas pessoas estão bem. Que nada de mau paira sobre elas! UFFFA!
E por isso, e apesar deste dia cinzentão, o mundo brilha outra vez!! O sol está mais brilhante do que nunca dentro de mim...E porque este post está mais ou menos atípico, vou "atipifica-lo" (isto existe?) de todo: Obrigado meu amor, por seres uma rocha! Muito obrigado amigos, por não terem arredado pé! Muito obrigado C., por perceberes o meu silêncio! Muito obrigado familia, por toda a força que vos pressenti. Muito obrigado "meu" Dr. das crianças pelo cuidado, carinho e preocupação, mesmo durante as férias...
O sol brilha e muito, outra vez...
Obrigado!

Feliz Dia, Minha Pequena Princesa!!!

Hoje é Dia Mundial da Criança! É um dia mágico e muito especial, em que lembramos a todas as crianças que nos rodeiam que elas são o mais brilhante presente que temos o privilégio de ajudar a desembrulhar na nossa vida.
Mas este post não é sobre isso. É sobre a minha criança...A Miss M. faz hoje 1 ano. Um ano inteirinho...365 dias de existência. Há exatamente um ano atrás ainda passeava orgulhosamente o meu barrigão por aí. E este foi um ano extraordinário...o ano mais intenso da minha vida. Começou no momento em que a vi, na imensa pancada de oxitocina que me fez amar perdidamente a minha segunda filha, o meu segundo bebé...e me fez amar ainda mais a minha filha mais velha, por de repente o nascimento de outra criança me ter mostrado que o coração é um músculo extraordinário e que dentro dele cabem todas as alegrias, os medos, as tristezas, as paixões, as gratidões que existem no mundo...
Foi um ano inteiro de muito pouco sono, muitas fradas, muito cansaço, muitas alegrias, muitas birras, muitas surpresas, muito choro, muitas gargalhadas...foi um ano inteiro de muito, de tudo, de mais! Foi sobretudo um ano inteiro de descobertas: sou mãe de duas meninas, casada com um pai maravilhoso de duas filhas, tenho em mim a marca de duas crianças, que, me diz a certeza de mãe, vão mudar o mundo! Pelo menos o meu mundo, nunca mais será o mesmo. Caminhar pela mão delas é a viagem mais inesperada que já me propus a fazer...e não posso perder nem um minuto.
E agora, que venha mais um ano...
Parabéns pequena Princesa!!!

E a saga continua...

Ontem, o pai, muito zangado, ralhava com a baby M. Eu estava na cozinha a fazer o jantar e não percebi o que ele estava a dizer. Aproximei-me da casa de banho, onde eles estavam os dois e ele dizia muito sério e de dedo levantado:
"Não! Não faz isso! Não se come papel! Não se come papel!!!"
enquanto segurava um rolo de papel higiénico meio comido...

Até a B. que estava sozinha a brincar no quarto riu até às lágrimas....

Ter duas filhas...

...é mais ou menos como ter um cão. Uma rói sapatos e a outra faz xixi pelos cantos.

Ahhhhhhhhhhhhh!!!

É tão bom saber que não somos as únicas no mundo a fazer figuras absolutamente ridículas....

Ora vejam aqui.

A tirania da Felicidade

Ontem estive triste...o dia todo...24 horas inteirinhas de pura e simples tristeza. Daquela que dá direito a olhares perdidos no horizonte e lenços de papel amarrotados nos bolsos das calças. Tinha, academicamente, razões muito válidas para isso. Mas não é essa a questão...a questão que me ocorre é se temos tempo, se nos permitimos tempo para de vez em quando, com ou sem as mais válidas razões, estarmos verdadeiramente tristes.

A felicidade está por todo lado! Ele são projetos de bem fazer aos outros, blogues sobre ser feliz, livros que ensinam o ato em 10 passos, conversas edificantes com amigos sobre "o que realmente interessa"...
Todos os dias nos lembramos que somos felizes, que temos de ser felizes, que temos todas as razões para ser felizes...mas e de vez em quando, não devemos a nós próprios o direito de estarmos tão tristes, melancólicos e amuados quanto nos apetece.

A B. encantou-se há pouco tempo com uns desenhos animados cuja personagem principal é o João Bebé...um programa delicioso, absolutamente inóquo, sem violência, sem moralismos ao quadrado, só mesmo um bebé, o irmão mais novo de uma familia enorme que gosta de passear pelo mundo e pelo espaço e de dar gargalhadas acompanhado por um coelho (que tem olhos de quem consome substâncias psicoativas, mas isso é tema para outra conversa). E no fim de cada episódio, cantam uma música bem catita, que fala sobre a "magia de bebé". A minha filha, depois de ver todo o episódio, muito contente, chorava desalmadamente no fim...porque estava triste. Perguntamos porquê, tentamos perceber se tinha metido os dedos numa tomada elétrica enquanto ouvia a música e estava por isso "traumatizada", proibimo-la de ver o programa...até que sentei ao lado da pequena, e vimos o programa juntas. E no final, com os olhos cheios de lágrimas gordas, e de mão dada comigo,  disse-me"é mesmo triste mamã...mas já passou...não choro nunca mais a ver o João Bebé".
E pronto, teve de ser uma babe de 3 anitos a explicar-me o que ainda não tinha percebido. Às vezes podemos ficar tristes...e "desfrutar" de toda a nossa tristeza...Sobretudo porque temos a certeza que vai passar e que a felicidade de amanhã, vai ser ainda mais saborosa...

Hoje é dia da familia!

Hoje é dia da familia, toda a gente já sabe...e embora tenha mil coisas para dizer sobre familias, (especialmente porque este blogue é sobretudo sobre este tema) não me apetece dizer muito...
Apetece-me apenas partilhar o quanto de familia há, nos que não são da nossa familia...o quanto de irmãos há em amigos de perto, o quanto de mãe encontramos na nossa "chefe", o quanto de filhos revemos numa colega de trabalho especial, o quanto de irmãs mais velhas há nas educadoras dos nossos filhos...

Gosto muito, muito da Modern Family, e esta série da Fox é o exemplo perfeito do que é para mim familia...um casal homossexual com uma filha vietnamita; um homem mais velho, com uma mulher mais nova e um enteado, que ele destrata da mesma forma deliciosa como destratou os filhos biológicos; uma mãe neurótica, um pai destrambelhado e 3 filhos que podiam ser os meus, ou os de qualquer pessoa: uma adolescente com tudo o que isso significa, uma menina inteligente e um puto aluado...

E que gostam genuinamente uns dos outros, da companhia dos outros, e que se zangam e que gritam (com aquele sotaque maravilhoso que só a Glória sabe fazer), mas que sabem, no final do dia, que estão lá, para sempre, para tudo.

Na minha familia de 5 irmãos sempre houve esta dose de loucura, temperada pelo bom senso épico da minha mãe...Na minha familia de quatro, esta certeza está lá, a todo o momento...e eu grito, rio até às lágrimas, zango-me e encanto-me todos os dias com as minhas pequenas e sei, desde o primeiro momento que elas são as minhas pessoas, as crias que lambo todos os dias...Mas são também os pedaços de mim e delas que quero partilhar com os outros...todos os outros que passam pela nossa vida, todos os dias e que também são a NOSSA FAMÍLIA...

Feliz Dia da Familia...

Para o dia da mãe...1

Para além de todas as considerações de que todos os dias são dias da mãe, e de interesses comerciais e coisas do tipo, eu adoro o Dia da Mãe, do Pai, dos Avós, da Criança... porque nesses dias damos um  bocadinho mais de nós, de uma forma mais estruturada...mais pensada e dedicada ao outro...

E por isso, aqui ficam sugestões, sim?

http://www.serralves.pt/actividades/detalhes.php?id=2135

Nós vamos...

Baby Love...my baby love

Coisas que a mãe adora...aqui

By Sugar Fresh



De brincar e outras histórias…

Ontem parti o candeeiro da Casa da Amanda, a casa de bonecas presente de aniversário da B. Aterrei-lhe com a minha patorra 40 em cima. Ele estava escondidinho no tapete do quarto das meninas e não o vi…a Miss B. ficou danada e o Daddy diz que não dá para colar! A sério que não sei o que fazer a tanto brinquedo, sobretudo porque acabam sempre no chão…Ele é copos, pratos, estrelinhas, autocolantezinhos, bonequinhas, carrinhos, peças de puzzlezinhos, livros e biberons e limões de plástico, imitações de pacotes de massa e outras coisas inimagináveis por todo o lado. Juro que às vezes, paradinha lá no meio me questiono "Jesus!!! De onde veio tudo isto?" 11 nenucos? Para que é que as meninas precisam de 11 nenucos? O médico, o cabeleireiro, os gémeos, o recém-nascido, alguns com características bem desagradáveis que incluem fazer xixi e espirrar?  Acho que metade do tempo nenhuma dela olha mais do que 2 minutos para eles...e PiniPons e Barriguitas e legos e puzzles e panelinhas e tachinhos, alguns deles com 2 cm de diâmetro...Às vezes, a tal fúria demolidora toma conta de mim a apetece-me mandar embora pelo menos metade de tanta macacada. Mas depois, a criança que há em mim leva a melhor e volto a guardar tudo cuidadosamente dentro das gavetas e caixas e sacos e prateleiras. Li tantas vezes que os pais, atolados pelas suas responsabilidades e pela sua falta de tempo, compensam as crianças com brinquedos…bem materiais, quando a única coisa de que elas precisariam é a sua atenção. Nada disto! Mesmo! Eu tenho muito tempo para as minhas meninas…Brinco com elas todos os dias, todo o tempo que tenho disponível. Brinco com elas quando faço o jantar e aproveito para treinar caras feias com a Miss M. sentada na cadeira de papa ou quando ponho a Miss B. a brincar às cozinheiras e a lavar legumes ao meu lado. Brinco com elas no banho aos piratas e às sereias e aos animais aquáticos. Brinco com elas depois do jantar, pelo menos meia hora, quantas vezes mais, adiando a hora de ir para a cama, sentada do chão do quarto, a fazer de mãe, de filha, de professora, de princesa, de elefante ou apenas de narradora de histórias. Brinco com elas no parque infantil, canto com elas no carro, faço trinta por uma linha e geralmente acabo a ouvir o Daddy aos gritos, a dizer que vive numa casa de loucas e bem, bem se deve estar na Austrália, a pastar cangurus, mesmo antes de enlouquecer também e se juntar a nós aos saltos na sala, a dançar “a nossa música”.
Então…porquê tantos brinquedos?… Assim, decidi instituir uma regra…por cada um que entra, um tem de sair! Preciso de nomes de instituições para mandar brinquedos, e sobretudo preciso de aprender (eu muito mais do que elas) a desprender-me no que não é essencial…já tentei fazer este esforço, mas de repente acabo quase a chorar, agarradinha ao boneco e a dizer “ai este não, que o foi o primeiro bebé que ela teve! “ e ai este também não, que foi a tia T. que lhe deu e ela gosta muito” “ ai este também não porque a primeira vez que ela sorriu estava com ele na mão””ahhhhh e este também não, que se lhe babou muitas vezes para cima!!!””
Por isso, se querem ser muito meus amigos é fachavor me mandarem nomes de sítios para eu mandar tanta brincadeira, e ensinar as meninas e a mamã a partilhar mesmo a sério!

Fomos de bicicleta...

Este fim-de-semana fomos andar de bicicleta. Decidimos comprar toda uma parafernália de coisas, bicicletas com cestos e campainhas, cadeirinhas para as duas catraias, capacetes e aloquetes, mochilas e cantis...e muito apetrechados lá fomos. O roteiro era casa da avó, com direito a paragem para almoço e ida ao parque infantil e voltar.
Primeira estafa: sair de casa!!! Pôr capacete na mais nova, que o tira repetidamente, muito irritada. Convencer a B. a vestir o casaco. "Levas água?" "E onde lhe mudamos a fralda?!" "Leva bolachas, não vá elas terem fome!" "Põe o capacete na M. que entretanto já o arrancou com os dentes! "A B. fez xixi?" Não te esqueças do protetor solar. E se chove pelo caminho?...
Enfim, saímos! A casa da avó fica a uns sei lá quantos quilómetros, só sei que é sempre a subir, e eu carrego a Miss B. e os seus garbosos 16 kg naquilo que me parece a subida ao monte Evereste...  Mas porque é que me meto nestas coisas? Chegávamos lá num instante de carro caramba! Nesta altura o meu mau feitio e comodismo estão quase a levar a melhor e por um bocadinho não volto para trás...mas a teimosia (arre, sou uma mulher ou um rato?) ganham e lá vou eu...Quando cheguei, eu, que não transpiro nem na sauna, pingava!
Conclusão? Bela passeata, as meninas gostaram bastante, e a avó quando nos viu chegar disse que parecíamos turistas holandeses (o que, tenho para mim, é coisa para ser um elogio)...
Por outro lado, não me consigo sentar direito e tenho uma incrível dor na lombar...
É, parece-me que "apanhar bento nas bentas" não é coisa para fazer tão cedo...




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Para fazer em familia...1

No dia 1 de Maio, no Rivoli, a peça de Teatro para bebés "Mamã, de onde vem a sopa".

"Teatro Para Bebés é um espectáculo de teatro e música dedicado aos mais pequenos (0-4 anos) que privilegia a proximidade entre a cena e o público, promovendo a interacção com os actores, fazendo com que, mais do que um espectáculo, cada peça seja uma experiência sensorial e didáctica."

http://www.teatroparabebes.com/

Nós vamos....

Faz sentido, sim senhor!

Nova palavra do dicionário Português-Miss B.:
Cobertar: ato de tapar com um cobertor.
Utilização mais vulgar: "Mamã, vou cobertar os bebés que eles estão com frio"!...

O sono das princesas

Estou objectivamente indecisa entre começar a escrever sobre "variadas coisas" que correm bem com as minhas pequenas ou passar directamente para o calcanhar de aquiles, para o carmo e a trindade, para a porca que torceu o rabo cá em casa: o sono da princesas...é que as catraias dormem mal, muito mal! Podia discorrer (e vou discorrer, não duvidem!) durante horas sobre rotinas do sono, rituais para dormir, objectos de transição, posicionamento do mobiliário no quarto (ao que uma mãe chega), mas tudo se resume a isto: hoje dormi uma hora e meia...Sim! é verdadinha! Cometi o pecado de ir para a cama às 2h, às 3h30 acordou a Miss B. que queria conversa, e só adormeceu às 5h30m. Lá me arrastei para o meu quarto, tentei dormir, 15 minutos depois temos um novo "óooooo mãe!!". Cotovelei o meu mais que tudo e rosnei um "agora vai lá tu!"
E ele foi, de almofada debaixo do braço, e a princesa adormeceu, e 5 minutos depois acordou a Miss M. cheinha de fome e pronta para mamar...e nada de sonhinho depois...Quando me levantei às 7h15 com umas olheiras para lá do umbigo, todos dormiam profundamente lá em casa.
É nestas alturas que uma fúria demolidora toma conta de mim e me apetece tocar bombo no corredor...

E cá estou eu...

Confesso que isto de começar é difícil, mas é necessário começar por algum lado, e aqui vai disto. Há já algum tempo que a vontade de partilhar com o mundo em geral e com outras mamãs em particular as minhas vivências me consumia...Duas filhas, uma baby e uma toddler...a Miss M. com um aninho e a Miss B. a acabar de estrear 3...
O que é que tenho para dizer? Tudo! Se é relevante? Bom...vamos indo e vamos vendo...
Sobretudo apetece-me, neste blogue, responder a amigas que me dizem "faz falta que quem, como tu, tem a experiência e pensa sobre a coisa fale mais sobre bebés e crianças"...
E então, aí vai tudo o que sei, o que não sei, o que ainda não sei e quero saber e o que nunca vou ter a certeza sobre: bebés, crianças, mamãs, papás, parentalidades, felicidades, brincadeiras e choradeiras, birras e beijos, fraldas e potes, papas e sopas, coisas sem fim...
E por isso, vamos lá ver o que sai...